No contexto político conturbado da cidade de Água Preta, a busca pelo poder e a falta de ética ainda são tristes protagonistas. Nesta trama, a máxima de Maquiavel encontra solo fértil: “Os fins justificam os meios”. Infelizmente, parece que o jogo político local continua utilizando o povo como massa de manobra.
Hoje, no evento de mudança de domicílio eleitoral do ex-deputado João Fernando Coutinho, observamos uma série de figuras influentes da região. Entre elas, a ex-candidata a governadora Marília Arraes, que declarou apoio à pré-candidatura de João Fernando, enquanto aproveitava para alfinetar a governadora Raquel Lyra, insinuando que muitos eleitores se arrependem de tê-la escolhido.
A presença do ex-prefeito Eduardo Coutinho e Pai de João Fernando também chamou a atenção. Durante seus quatro mandatos, pouco se viu em termos de desenvolvimento para a cidade. Parece que a instabilidade política atual de Água Preta pode ter motivado João Fernando a sair do contexto “ex” e buscar uma posição de poder no executivo municipal.
No entanto, é importante ressaltar que a política evolui e municípios como Água Preta não podem se manter estagnados. Enquanto Eduardo Coutinho mantinha seus discursos eloquentes, é válido questionar se estes foram efetivos ao longo de décadas, considerando o avanço e a dinâmica da informatização atual.
A presença e o apoio do ex-vereador Elias de Alegrete, também um ex-candidato a prefeito derrotado, mostram como o grupo político ainda persiste, embora alguns não tenham se saído bem nas urnas anteriormente. No entanto, houve uma ausência notável: o ex-candidato Tonhao, que teve como vice o também derrotado Shaolin. Parece que o processo político de Água Preta é de fato intrigante e complexo, algo que até mesmo Maquiavel não previu, levando-o a afirmar que “os fins justificam os meios”.
Infelizmente, essa dinâmica de poder acaba subestimando o povo, tratando-o como mera massa de manobra. É triste constatar que os interesses pessoais e políticos prevalecem sobre os verdadeiros anseios da população. Resta-nos aguardar os próximos capítulos dessa triste novela política ou, como diria o palhaço Bozo, “amanhã terá espetáculo?”