Nos bastidores da política aguapretana, circulam comentários de que o ex-vice-prefeito e ex-prefeito interino teria ingressado com uma ação (Embargos Declaratórios) no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para se desvincular da cassação da chapa que resultou na perda de seus direitos políticos por oito anos. A intenção por trás da ação judicial seria anular a cassação e, assim, habilitar sua candidatura ao poder executivo. De acordo com fontes, a oposição está sugerindo a “Dissociação de Chapa” através de embargos declaratórios como uma última cartada nesta estratégia.
Entretanto, especialistas alertam que a decisão do STJ já transitou em julgado no âmbito da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), que teve Tonhão como mentor, e não cabe mais recurso, o que torna as expectativas de reverter a sentença altamente improváveis. Se essa é a “bomba” que eles estão esperando, a mesma falhou antes mesmo de ser acesa.
Um caso semelhante ocorreu na cidade de Joaquim Nabuco, onde o vice-prefeito eleito na época distribuiu dinheiro durante a campanha. Como resultado, a chapa foi cassada, e o prefeito eleito teve seus direitos políticos suspensos. O presidente da Câmara, Charles Batista, in memoriam, assumiu o cargo interinamente e, posteriormente, venceu a eleição suplementar. Este precedente torna ainda mais difícil para aqueles que esperam reverter decisões de cassação que já foram confirmadas em instâncias superiores.
Por Normando Carvalho