Estradas Vicinais na MATA SUL

A Mata Sul, há décadas, se encontra em um estado de completo abandono. Os programas do governo do estado são meras falácias, promessas vazias que nunca se concretizam. O tão falado polo industrial em Palmares não passa de um discurso vazio utilizado por candidatos a prefeito e a deputados para ganhar votos, sem nenhuma intenção real de realizá-lo.

A diversificação da monocultura da cana de açúcar, que de forma precária ainda domina a região, não acontece para evitar cessar o vício do assistencialismo barato que é utilizado durante as épocas de eleição. Alguns deputados se aproveitam dessa dependência, alimentando-a com medidas paliativas, ao invés de investir em alternativas viáveis e sustentáveis de desenvolvimento econômico.

As barragens, tão necessárias para garantir segurança hídrica e prevenir enchentes na região, não são concluídas devido à irresponsabilidade política. Os recursos destinados a essas obras são desviados ou mal geridos, enquanto a população continua sofrendo com as constantes catástrofes naturais.

Os profissionais de segurança, responsáveis por garantir a ordem e a tranquilidade na região, não são devidamente reconhecidos em seus soldos. Isso ocorre devido ao despreparo e falta de competência dos administradores, que não valorizam a importância desses profissionais e não oferecem condições adequadas de trabalho.

A geração de emprego e renda, tão necessária para reverter o quadro de abandono da região, nunca sai do papel. As promessas de incentivos e investimentos empresariais são apenas discursos vazios que não se concretizam, deixando a população desesperançosa e sem perspectivas de um futuro melhor.

Infelizmente, a Mata Sul não possui uma representatividade política à altura de honrar os votos recebidos daqueles que foram enganados por eles. Os políticos eleitos não correspondem às expectativas da população e não trabalham em prol do desenvolvimento e do bem-estar da região. É um verdadeiro descaso com o povo que confiou em suas promessas, mostrando que a falta de comprometimento e de responsabilidade prevalecem na política local.

Por Normando Carvalho