A realidade vivenciada na Mata Sul é um verdadeiro colapso social. A região é marcada por um cenário de violência extrema, onde a população vive constantemente com medo e desespero, clamando por socorro que parece nunca chegar.
Um dos símbolos da região, o pátio de eventos Luiz Gonzaga, conhecido por sulanca, que antes era palco de comemorações e alegria, se tornou um local macabro, onde a violência impera. A cada dia que passa, o alto índice de homicídios assombra a vida dos moradores locais, ceifando a esperança de dias melhores.
De ontem para hoje, seis mortes violentas ocorreram na região, expondo a fragilidade da segurança pública. Mulheres foram vítimas de feminicídio, refletindo a crueldade com que o gênero feminino é tratado. Além disso, o número de suicídios tem aumentado assustadoramente, revelando a falta de suporte emocional e psicológico à população, que se sente abandonada e sem perspectiva.
Apesar de todas essas atrocidades, é importante ressaltar o esforço das forças policiais que tentam combater a criminalidade na região. Porém, esses profissionais enfrentam condições precárias de trabalho, falta de recursos e, principalmente, a falta de incentivo por parte das autoridades políticas do governo estadual. Suas vidas estão em risco diariamente, enquanto suas ações são negligenciadas e seu trabalho não é devidamente valorizado.
Infelizmente, a violência na Mata Sul cresce de forma absurda e inaceitável. É urgente que as autoridades governamentais assumam sua responsabilidade e tomem medidas efetivas para conter essa onda de violência que assola a região. É necessário investimento em segurança, apoio aos profissionais envolvidos nessa luta e, acima de tudo, o resgate da esperança e dignidade do povo que clama por justiça e paz. Chega de viver em um verdadeiro inferno, é preciso agir agora!
Por Normando Carvalho